#Resenha - Dark House - Karina Halle

17:55


Título: Dark House | Autor: Karina Halle | Editora: @unica_editora | Gênero: Ficção | Ano: 2014 | Páginas: 352 | Avaliação: 3,5/5🌟

Sinopse: Sempre houve algo fora do normal com Perry Palomina. Embora ela esteja vivendo uma crise ao passar pela síndrome pós-faculdade, assim como qualquer garota de vinte e poucos anos, ela não é o que chamaríamos de comum. Perry possui um passado que prefere ignorar, e há também o fato de que ela consegue ver fantasmas. Tudo isso vem a calhar quando se depara com Dex Foray, um excêntrico produtor que está trabalhando em um webcast sobre caçadores de fantasmas. Dex, que se revela um enigma enlouquecedor, arrasta Perry para um mundo que a seduz e ameaça sua vida. O farol de seu tio é pano de fundo de um mistério terrível, que ameaça a sanidade da moça e faz com que ela se apaixone por um homem que, como o mais perigoso dos fantasmas, pode não ser o que parece. (via Skoob)

Resenha: Comprei Dark House na bienal de 2016, primeiro porque estava na promoção (não vou negar 😅) e segundo porque tive poucas experiências com livros de terror, sou medrosa galera, mas resolvi arriscar e levar pra casa. Bem, levei dois anos para pegar o livro novamente e começar a leitura, qual não foi a minha surpresa ao perceber que o livro não era de terror, pelo menos não da forma como eu acreditava. 
  Dark House conta a história de Perry, uma jovem de 22 anos que desde muito nova vê e sonha com coisas estranhas, que nem ela sabe definir o que são. Em um final de semana a família de Perry decide visitar seu tio Al, na costa do Oregon, há algumas hora de Portland, onde nossa protagonista mora.
  Do lado oposto da propriedade de Al, há um farol abandonado, segundo boatos o lugar é mal assombrado e são poucas as pessoas que tem coragem de vê-lo mais de perto, Perry decidiu ser uma dessas pessoas, pois algo lhe chamava a atenção naquela velha construção. Ao chegar lá, ela se depara com algo inesperado, que pode mudar o curso de toda a sua vida. Afinal, será que seus sonhos bizarros eram apenas sonhos?

"Cresci sentindo sempre que eu era especial, como se fosse destinada a fazer algo de fato incrível com minha vida e ter um impacto na das pessoas."

  Preciso admitir que fiquei decepcionada com a leitura, achei que esse seria o tipo de livro que eu teria que ler durante o dia pra não ficar com medo, sabe? Como quando a gente assiste "O chamado" depois do meio-dia pra não correr o risco de ainda estar assistindo ao filme quando anoitecer. Mas não foi o que aconteceu. Apesar de a história ser legal, o enredo não tem nada de assustador. Confesso que me lembrou um pouco a série Supernatural. 
  Apesar dos pesares, Perry é uma personagem legal, em alguns momentos a gente até se identifica com ela, com suas frustrações tanto profissionais, quanto com a vida no geral. Existem muitas referências na narrativa, como: Bad Religion, Errol Flyn (ator famoso na década de 40), Robert Downey Jr., Grey's anatomy, filmes do Hitchcock, De volta para o futuro, entre outras.
  Por ser narrado em 1ª pessoa temos completo acesso a mente de Perry, e então podemos perceber o quanto ela é ranzinza e seu humor ácido, essa particularidade torna o livro um pouco mais agradável, pessoas ranzinzas costumam ser engraçadas.

"Infelizmente, meus problemas têm uma maneira furtiva de rastejar de volta, como a simbiose do Homem-Aranha."

  Dramaticidade também é um traço da personalidade da nossa personagem, mesmo tendo 22 anos, pode-se confundir Perry facilmente com uma adolescente de 15.

"Senti como se tivesse levado uma facada no estômago e começado a sangrar decepção para todos os lados."

  Dark House é um livro de ficção, de leitura fácil e divertida. A história é boa, os personagens conquistam fácil, mesmo sendo bem excêntricos. Mas não vá com muita sede ao pote, é apenas uma narrativa comum e esquecível, sem nada de memorável para oferecer. 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

#Resenha20 - Espero que você aí do outro lado tenha gostado 

You Might Also Like

0 comentários