#Resenha: Tartarugas até lá embaixo - John Green






Título: Tartarugas até lá embaixo | Autor: John Green | Editora: @intrínseca | Gênero: Ficção | Ano: 2017 | Páginas: 256 | Avaliação: 4/5 🌟's

Resenha: Aza é uma garota comum, com uma peculiaridade que poucos entendem, ela tem transtorno obsessivo-compulsivo, conhecido popularmente como TOC, uma doença que a incomoda e que lhe faz acreditar que nunca conseguirá viver como uma pessoa normal.
Daisy, sua melhor amiga, é apaixonada por Star Wars e escreve fanfics de alguns personagens, para tornar tudo ainda mais interativo  ela introduz pessoas do mundo real nas narrativas.
As duas entram em uma espécie de caça ao tesouro ao decidirem tentar encontrar um bilionário que desapareceu misteriosamente, o problema é que o desaparecido é pai de um amigo antigo de Aza, o que tornará a missão ainda mais difícil.

"A vida é uma sequência de escolhas entre incertezas."

  John Green construiu uma personagem tão humana que é impossível não se encantar com tamanha delicadeza dessa narrativa. A descrição dos sintomas do TOC e da frustração de Aza por saber que a doença faz parte dela e lhe acompanhará pra sempre, faz com que o leitor se sinta próximo e entenda, ao menos um pouco, como é penoso lidar com esse tipo de transtorno. 


"Qualquer um pode olhar pra você, mas é muito raro encontrar quem veja o mesmo mundo que o seu."


  Em alguns trechos do livro senti uma leve agonia, Green descreve tão bem os pensamentos de Aza que comecei a refletir sobre situações do cotidiano que nunca haviam me incomodado antes, e que agora surgem de vez em quando na minha mente, então cuidado quando chegarem nesses momentos da história, eles podem ser um pouco incomodativos, mas não é algo que interfira na leitura ou a torne ruim.

"Quem vê a vida como ela realmente é se preocupa. A vida é preocupante."

  As partes que mais me encantaram, confesso, foram as mais clichês. Os diálogos são repletos de referências da cultura pop, citações a grandes escritores como: James Joyce, Shakespeare e Charlote Brontë, e de declarações fofinhas, além das reflexões sobre a vida e o universo que tornam a história de Aza ainda mais cativante. 

"E se a gente não pode escolher o que faz e nem o que pensa, talvez a gente não seja real, sabe?"

  Ao pegar este livro para ler, se permita viajar, entenda as inseguranças de Aza e seus questionamentos, se as frases não fizerem sentido, tudo bem, a vida é assim mesmo, não é? Mas mais do que folhear as páginas, tente compreendê-las.
"Talvez a gente seja o que não pode deixar de ser."

 Coloquei alguns quotes no meio da resenha, mas tem muitos outros que gostaria de compartilhar com vocês, por isso vou fazer um post lá no insta @blogpalavrasrepetidas especialmente pra essas frases incríveis de "Tartarugas até lá embaixo".

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#Resenha18 - Espero que você aí do outro lado tenha gostado